Aluguel ou Compra de Imóvel: Quando Vale a Pena Investir na SuaCasa Própria?

A decisão entre aluguel ou compra de imóvel é uma das mais significativas na vida financeira dos brasileiros.

Dados recentes revelam que 93% dos brasileiros que vivem de aluguel sonham com a casa própria, e 24% planejam realizar esse sonho ainda em 2024. Além disso, 43% da população tem planos de adquirir um imóvel residencial, seja para substituir o aluguel ou conquistar um novo lar.

Esse desejo coletivo se reflete nos números do mercado. O Google divulgou que, no início de 2024, as buscas por compra e venda de imóveis cresceram 12,2%, superando o crescimento de 8,3% nas pesquisas por aluguel.

O movimento é mais expressivo nos estados do Tocantins, Piauí e Espírito Santo, com alta superior a 20% nas buscas por aquisição. Se você está em dúvida sobre qual é o melhor investimento, confira as informações abaixo para tomar a melhor decisão!

O que é mais vantajoso: alugar ou comprar um imóvel?
A resposta para essa pergunta depende de diversos fatores pessoais e econômicos. Comprar um imóvel pode ser vantajoso para quem busca estabilidade, deseja construir um patrimônio sólido ao longo do tempo e tem uma reserva financeira para arcar com entrada, taxas e possíveis reformas.

Já o aluguel pode ser mais atrativo para quem valoriza flexibilidade, pretende mudar de cidade ou emprego com facilidade ou ainda não tem segurança financeira para assumir um financiamento. É fundamental considerar renda, perfil de vida, planos a médio e longo prazo e até o cenário econômico antes de decidir.

Quando alugar é melhor do que comprar?
Alugar um imóvel
pode ser a alternativa mais vantajosa em momentos de instabilidade ou transição de vida.

Para quem está iniciando uma nova etapa profissional, mudando de cidade, terminando os estudos ou ainda avaliando onde deseja se estabelecer, o aluguel oferece a flexibilidade necessária sem o compromisso de longo prazo.

Além disso, é uma opção interessante para quem ainda não possui uma reserva de emergência consolidada ou prefere investir o capital disponível em aplicações mais rentáveis.

O aluguel também isenta o inquilino de encargos como IPTU, taxas de condomínio elevadas, seguros residenciais e manutenção estrutural do imóvel.

Desvantagens de alugar um imóvel
Apesar da flexibilidade, o aluguel tem pontos negativos: o dinheiro pago mensalmente não gera patrimônio, há risco de reajustes no contrato (IGPM ou IPCA), o imóvel pode ser requisitado pelo proprietário a qualquer momento e há limitações para reformas e personalização do espaço.

Quando comprar é melhor do que alugar?
Comprar um imóvel é mais indicado quando há estabilidade financeira, profissional e pessoal, além da intenção de permanecer na mesma localização por um longo período — geralmente, acima de cinco anos.

Nessa situação, o valor pago em parcelas pode ser convertido em patrimônio, evitando os custos recorrentes do aluguel.

Também é uma boa escolha quando o comprador possui uma reserva suficiente para arcar com a entrada, taxas cartorárias, impostos, escritura e eventuais reformas, sem comprometer a saúde financeira.

Em cenários com juros baixos e condições favoráveis de financiamento, a compra se torna ainda mais atrativa, favorecendo o investimento a longo prazo.

Desvantagens de comprar um imóvel
A compra exige maior comprometimento financeiro e apresenta riscos como juros altos em financiamentos longos, custos adicionais com documentação, reformas e taxas, menor flexibilidade de mudança e possibilidade de desvalorização do imóvel com o tempo.

Qual a renda necessária para comprar casa ou morar de aluguel?
Para financiar um imóvel, a renda mensal geralmente precisa ser, no mínimo, três vezes o valor da parcela. Já para o aluguel, especialistas recomendam que o valor mensal não ultrapasse 30% da renda líquida.

Assim, para pagar um aluguel de R$ 2.000, por exemplo, é recomendável ter uma renda de pelo menos R$ 6.700.

FGTS para compra de imóvel
O uso do FGTS na compra da casa própria é uma importante ferramenta de acesso à moradia no Brasil, especialmente para trabalhadores com vínculo formal.

O saldo do fundo pode ser utilizado de três maneiras principais: como parte da entrada do imóvel, para amortizar o saldo devedor ou para reduzir o valor das parcelas do financiamento.

No entanto, há regras a serem seguidas: o imóvel deve estar localizado em área urbana, ser destinado à moradia do titular e o comprador não pode possuir outroimóvel residencial no mesmo município onde mora ou trabalha.

Além disso, o imóvel precisa estar dentro dos limites de valor estabelecidos pelo programa.

Regras de financiamento imobiliário pela Caixa
Em novembro de 2024, entraram em vigor as novas regras da Caixa Econômica Federal para financiamento imobiliário. A principal mudança foi a redução do percentual financiado:

  • SAC (Sistema de Amortização Constante): passou de 80% para 70%.
  • Tabela Price: de 70% para 50%.

O valor máximo do imóvel financiado passou a ser R$ 1,5 milhão. Essas mudanças exigem maior entrada do comprador e reforçam a necessidade de planejamento financeiro prévio.

Dúvidas comuns no momento de decidir entre Aluguel ou Compra de Imóvel
Na hora de decidir entre aluguel ou compra de imóvel, muitas dúvidas surgem, especialmente relacionadas aos custos envolvidos e à viabilidade do financiamento. Conhecer essas informações é essencial para fazer uma escolha segura e financeiramente consciente.

Qual a renda necessária para financiar um imóvel de 700 mil?
Para financiar um imóvel de R$ 700 mil, é comum que os bancos financiem até 70% do valor, o que equivale a R$ 490 mil. Considerando uma taxa média de juros de 9% ao ano e um prazo de 30 anos, a parcela mensal gira em torno de R$ 4.500.

Como as instituições financeiras costumam comprometer no máximo 30% da renda familiar com a parcela do financiamento, o comprador precisaria comprovar uma renda mensal de aproximadamente R$ 13.500 para ser aprovado.

Quanto custa a escritura de um imóvel de 400 mil reais?
A escritura pública de um imóvel é um dos custos adicionais que o comprador precisa considerar. Para um imóvel avaliado em R$ 400 mil, o valor da escritura varia entre 2% e 3% do valor do bem, o que representa algo entre R$ 8.000 e R$ 12.000. Essa quantia inclui as taxas cartoriais e os emolumentos cobrados pelo serviço, e pode variar conforme o estado e o cartório responsável.

Qual o valor de uma escritura de um imóvel de 500 mil?
Seguindo a mesma lógica da cobrança proporcional ao valor do imóvel, a escritura de um imóvel de R$ 500 mil também fica entre 2% e 3% do valor total. Isso significa um custo estimado entre R$ 10.000 e R$ 15.000. Vale lembrar que o pagamento da escritura é obrigatório para a transferência legal da propriedade,e o valor pode sofrer pequenas variações conforme as normas de cada estado.

Quanto custa o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis?
O ITBI é um imposto municipal obrigatório cobrado na transferência da propriedade do imóvel. O valor da alíquota varia de cidade para cidade, mas em capitais como São Paulo, o índice é de 3% sobre o valor venal do imóvel.

Para um bem avaliado em R$ 500 mil, o ITBI, portanto, será de R$ 15.000. É um custo que deve ser quitado à vista e geralmente antes da finalização do registro do imóvel no cartório.

Quem tem direito a 50% de desconto no ITBI?
Existe um benefício importante para quem está comprando o primeiro imóvel. A legislação prevê que o comprador que adquira seu primeiro imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) pode ter direito a um desconto de 50% no valor do ITBI.

Para usufruir dessa redução, é necessário que a compra seja destinada à moradia do comprador e que todas as exigências legais estejam atendidas, conforme determinações do município.

Quanto custa transferir um imóvel para outra pessoa?
A transferência de um imóvel para outra pessoa também envolve custos relevantes. Além da escritura e do ITBI, o processo inclui taxas cartoriais para o registro da nova titularidade.

Os valores variam bastante conforme o estado e o tipo de transação (venda, doação, herança). Em geral, a soma total entre ITBI, escritura e registro pode representar de 4% a 6% do valor do imóvel.

Em casos de doação ou herança, há ainda a incidência do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que também varia conforme a legislação estadual.

Concluindo, decidir entre aluguel ou compra de imóvel exige planejamento, análise criteriosa e, acima de tudo, o apoio de profissionais experientes no mercado imobiliário. Cada escolha traz vantagens e desafios — e o ideal é contar com especialistas que orientem com segurança e clareza.

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