O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é tema de debate pela Administração Municipal de Rondonópolis. Entre as ações da Prefeitura, uma reunião, realizada no último mês, marcou a discussão acerca do assunto entre os vereadores, equipes das Secretarias de Saúde e de Educação e alguns moradores da cidade. Juntos, eles dialogaram sobre ações pontuais voltadas para os portadores do Transtorno do Espectro Autista.

Vale ressaltar que a cidade de Rondonópolis possui dois locais para atender as pessoas com TEA: o Centro de Reabilitação “Nilmo Júnior” e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil, além de uma neuropediatra. “O autismo é algo novo para todos nós, até para as políticas do SUS. Nós não temos programas voltados especificamente para o autismo. Então, estamos todos aprendendo juntos”, explicou a secretária municipal de Saúde, Izalba Albuquerque.

Também é importante levar em consideração que a reunião é mais um momento para ouvir as reivindicações da ARPTA (Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtornos Autistas), pais e responsáveis por crianças neste espectro e toda comunidade sempre em busca de compreender melhor as necessidades, encontrar soluções para aperfeiçoar a estrutura do atendimento que já existe na cidade e, consequentemente, garantir melhoria da qualidade de vida do grupo.

Já existe, inclusive, a proposta de criação de um centro exclusivo para o atendimento de pessoas com TEA que será avaliada com total dedicação por parte da equipe de saúde verificando a viabilidade da criação deste centro.

A presidente da ARPTA, Rafaela Virgínia, agradeceu a busca por soluções para o atendimento das demandas desse grupo que está aumentando a cada ano, em Rondonópolis, desde a inclusão na área de Educação enquanto aluno como também na Saúde Pública por meio de tratamentos com fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista e outros profissionais.

“Hoje eu estou muito feliz como presidente porque nós estamos sendo ouvidos, estão ouvindo as nossas demandas e a possibilidade da criação desse centro de diagnóstico ou de tratamento é uma resposta para todos os chamados dos pais responsáveis dessas pessoas, jovens e adultos com TEA”, pontuou Virgínia.

*Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Rondonópolis.